Polícia Federal (PF) iniciou na manhã desta quinta-feira (13) a 3ª fase da Operação Fake Agents, no Rio de Janeiro, que investiga saques indevidos do FGTS de treinadores e jogadores de futebol. Em agosto, o RJ2 mostrou que a advogada Joana Costa Prado Oliveira foi acusada, por atletas e dirigentes, de desviar R$ 7 milhões do Fundo.
Entre os que acusam Joana de desfalques está o treinador Oswaldo de Oliveira. Ela já tinha sido alvo de buscas na segunda fase da operação. No universo do futebol, Joana Prado de Oliveira é considerada uma pessoa influente. Por 12 anos, a partir de 2003, ela trabalhou no Botafogo, onde chegou a ser diretora jurídica do clube. Assumiu o cargo em 2007.
Antes disso, ocupou cargos de credibilidade como o de auditora do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio. Ela também já integrou a Comissão de Direito Desportivo da OAB-RJ.
Na PF, no Rio, ela é alvo de dois inquéritos que apuram golpes nas contas do treinador Oswaldo de Oliveira – que diz ter tido R$ 3,1 milhões furtados –, e do zagueiro Christian Chagas Tarouco, o Titi, que, atualmente, joga pelo Goiás.



