A maior parte das licitações, infelizmente, funciona como um jogo de cartas marcadas conduzido por alguns gestores. Há sempre os “preferidos”, aqueles alinhados ao esquema de rateio dos recursos públicos, que precisam seguir à risca a cartilha do grupo que domina o processo.
Outro mecanismo recorrente é a participação de empresas que entram apenas para desistir, garantindo a simulação de concorrência. Em troca, recebem uma gorda recompensa para não comparecer ou para apresentar propostas inviáveis que apenas reforçam o teatro da legalidade.
Por Cleber Vieira



