Imagens reveladas pelo Fantástico, da TV Globo, na domingo (13), mostraram conversas da organização criminosa que subornava dirigentes e jogadores de futebol para fabricar resultados e faturar milhões em apostas online.
Segundo a reportagem, o grupo atuava em partidas no Brasil e no exterior. A quadrilha foi descoberta após fazer contato com o presidente do Goianésia-GO, que também é delegado de polícia. O alvo principal eram clubes pequenos.
“Inicialmente, eu achei que tratava de um patrocínio e comecei a conversar com ele. E, durante essa conversa, a gente viu que realmente não era nada legalizado”, contou o delegado Marco Antônio Maia, presidente do clube Goianésia.
A proposta inicial era para o Goianésia receber investimentos para montar um bom time. Como contrapartida, precisaria entregar alguns jogos no campeonato goiano de 2023.
A conversa não avançou e meses depois o delegado recebeu outra oferta do grupo: para intermediar o contato com o presidente de outro clube, também goiano, que iria disputar a série D do Campeonato Brasileiro, já que o Goianésia não disputaria.