Lula discursou diante de autoridades como o secretário-geral da ONU, António Guterres, e os presidentes da França, Emmanuel Macron, e da Costa Rica, Rodrigo Chaves Robles, que ocupam a co-presidência do evento.
O presidente lembrou que o País é banhado por cerca de oito mil quilômetros de litoral e que abriga grande parte do curso do Amazonas, maior rio do mundo em extensão e volume. Ressaltou que o país detém 12% da água doce do planeta e que sediará, em novembro, a COP30, em Belém (PA), palco em que o tema dos oceanos também será debatido, para discussões estratégicas em torno da necessidade de financiamento para evitar que o aquecimento global supere o limite de 1,5º Celsius.
“Também implementaremos programas dedicados à preservação dos manguezais e dos recifes de corais e estamos formulando uma estratégia nacional contra a poluição por plásticos no oceano. Nosso esforço inédito de planejamento espacial marinho vai permitir o aproveitamento equilibrado do oceano, levando em conta os impactos ambientais e os serviços ecossistêmicos prestados”, disse Lula, que convidou os centenas de participantes da conferência a comparecer ao Brasil no fim do ano.