A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil criticou duramente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acusando-o de violações de direitos humanos. A crítica veio acompanhada da confirmação de sanções contra Moraes, sua esposa e seu instituto, o Instituto Lex, por parte do governo dos EUA sob a Lei Magnitsky, que pune abusos contra direitos humanos. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, qualificou Moraes como um “violador de direitos humanos”, e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, o acusou de liderar uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias e processos politizados.A embaixada republicou mensagens de integrantes do governo Donald Trump que apoiam essas medidas e prometem continuar agindo contra Moraes e aqueles que o apoiam, enfatizando que medidas serão tomadas contra qualquer um que ofereça suporte material a ele. O governo brasileiro reagiu com indignação, defendendo a soberania nacional, a independência do Judiciário e repudiando as sanções como uma agressão e uma ofensa à democracia brasileira.Moraes afirmou que a sanção é ilegal e lamentável, destacando sua missão constitucional de julgar com independência e imparcialidade, e reafirmou que as instituições brasileiras são fortes e sólidas, sem possibilidade constitucional de impunidade ou apaziguamento covarde .



