Nos últimos meses, especialistas vêm chamando atenção para um fenômeno preocupante: crianças cada vez mais novas, inclusive de 5 a 7 anos, chegando a precisar de internação médica ou intervenção psiquiátrica por causa do uso excessivo de celulares e tablets.
O nome disso? Esgotamento digital.
📌 Como isso acontece?
O uso prolongado e sem limites de telas pode afetar seriamente o desenvolvimento e a saúde mental das crianças. Entre os principais sinais, especialistas apontam:
• Dependência tecnológica – ansiedade, irritação e até depressão quando o celular é retirado.
• Atrasos no desenvolvimento – prejuízos na fala, motricidade e capacidade cognitiva.
• Comportamentos desregulados – agressividade, dificuldade de concentração e desinteresse por brincadeiras.
• Burnout digital – exaustão emocional causada pelo excesso de estímulos.
• Distúrbios do sono – noites mal dormidas e irritabilidade no dia seguinte.
• Nomofobia – medo intenso de ficar longe do celular.
👶 O que dizem a OMS e a Sociedade Brasileira de Pediatria?
✔ Até 2 anos: zero telas.
✔ De 2 a 5 anos: até 1h/dia — sempre com supervisão.
✔ A partir de 6 anos: de 1 a 2h/dia, com acompanhamento.
💡 O que fazer no lugar do celular?
Trocar o tempo de tela por conexão de verdade fortalece vínculos e protege a saúde emocional:
• Brincadeiras ao ar livre
• Desenho, pintura, massinha, jogos de tabuleiro
• Contação de histórias e leitura
• Cozinhar juntos e envolver a criança no dia a dia



