Recentemente, estudantes do IFSC — especificamente do campus em Florianópolis — organizaram um “marmitaço” para denunciar a falta de um restaurante universitário (bandejão) acessível para quem estuda em tempo integral. Segundo eles, a cantina terceirizada existente cobra preços que muitos não conseguem arcar, o que torna difícil garantir alimentação diária decente. A Verdade+1
A mobilização denunciou que, mesmo com o ensino público gratuito, a ausência de alimentação gratuita ou subsidiada representa uma barreira real à permanência de estudantes de baixa renda. A Verdade+1
Mais amplamente, representantes da Conif, que reúne os institutos federais e outras instituições de ensino técnico, têm alertado que “estudante com fome não aprende” e defendido a universalização da alimentação estudantil nas instituições federais — com a necessidade de investimento anual estimado em cerca de R$ 1 bilhão para garantir uma refeição para todo estudante da rede básica. IFPE+2IFSC+2
Em 2025, dirigentes da Conif reiteraram esse apelo, frisando que muitos estudantes da Rede Federal vêm de contextos vulneráveis (famílias de baixa renda, moradia precária, etc.), e que a alimentação — muitas vezes a única refeição completa do dia — é condição essencial para permanência e êxito escolar.



