Mesmo inelegível e em prisão domiciliar, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ver a bancada aliada no Senado crescer na próxima legislatura. As informações são de Andreza Matias, do site Metrópoles.
De acordo com um levantamento feito pela coluna com base em pesquisas de intenção de voto, a bancada aliada ao ex-presidente poderá chegar a 44 integrantes. A quantidade é o suficiente para eleger o próximo presidente do Senado, em fevereiro de 2027, mas não o bastante para aprovar o impeachment de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), como a oposição tenta fazer com Alexandre de Moraes. Para remover um membro da Corte, são necessários os votos de 54 senadores.
O foco do bolsonarismo em 2026 é a eleição para o Senado. No ano que vem, a Casa Legislativa renovará dois terços de seus 81 integrantes. A depender do resultado das urnas, a bancada de oposição poderá variar entre 42 e 44 senadores.
Em sete estados, a bancada bolsonarista pode ter um aumento em relação aos representantes atuais. No Acre, Alagoas, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná, Roraima e Tocantins podem acabar com pelo menos um bolsonarista ou opositor do governo Lula (PT).
Em Amapá, Ceará, Espírito Santo e Sergipe, a previsão é de que a oposição perca uma cadeira. Já no Rio Grande do Sul e em São Paulo, o cenário é tido como incerto, por conta da falta de uma definição de quem serão os candidatos ao Senado.
