A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro tem gerado um forte clima de insatisfação entre grupos de militares da ativa e da reserva. Fontes ligadas ao alto comando do Exército revelaram que foram pegas de surpresa e que não houve consulta ou preparação para a prisão dentro do Exército, o que aumentou o descontentamento. O comandante do Exército, general Tomás Paiva, considerou excessiva a medida de prender Bolsonaro no Complexo Penitenciário da Papuda e chegou a oferecer unidades militares para recebê-lo, o que indica uma preocupação de setores militares com o tratamento dado ao ex-presidente. Diversas alas militares veem negativamente a decisão que alegou risco à ordem pública e possível violação da tornozeleira eletrônica como justificativa para a prisão. Além disso, a cúpula das Forças Armadas sugeriu ao STF que Bolsonaro não fosse preso em quartel para evitar tensões, demonstrando a delicadeza do tema entre os militares. Essa insatisfação é expressa tanto nas redes sociais quanto em conversas reservadas entre oficiais ������.
Fonte : Oeste



