Morreu neste sábado (20), aos 85 anos, o cantor e compositor Lindomar Castilho, um dos nomes mais populares da música romântica brasileira. Conhecido como o “Rei do Bolero”, o artista foi um dos maiores vendedores de discos do país nas décadas de 1960 e 1970.
Natural de Rio Verde (GO), Lindomar iniciou a carreira após ser descoberto pelo produtor Diogo Mulero. Em 1962, lançou seu primeiro LP e consolidou sucesso nacional com canções marcadas por forte carga emocional. Entre os maiores hits estão “Você É Doida Demais”, “Eu Amo a Sua Mãe”, “Chamarada” e “Tudo Tem a Ver”.
A trajetória do cantor também ficou marcada por um episódio criminal. Em 1981, ele matou a ex-esposa, a cantora Eliane de Grammont, em um crime que chocou o país e teve grande repercussão. Lindomar foi condenado a 12 anos e 2 meses de prisão, cumpriu parte da pena e obteve liberdade definitiva em 1996.
Após sair da prisão, tentou retomar a carreira, lançando discos e realizando apresentações, mas não voltou a alcançar o sucesso do passado. Nos últimos anos, vivia de forma reclusa em Goiânia, longe da vida pública.



