Com um repertório de sucessos e exaltação do poder feminino na música brasileira, Paula Toller traz a Salvador o show do audiovisual Amorosa, neste domingo (3), na Concha Acústica do Teatro Castro Alves. “É encantadora e encantada essa Concha. Eu sou artista e me emociono com esse ambiente de festa, de alegria e resistência cultural que é a Bahia”, compartilha a cantora sobre a ocasião.
O espetáculo, que já foi assistido por mais de 500 mil pessoas, celebra 40 anos de atuação da artista, propondo um panorama musical de sua carreira. “É uma viagem de décadas, onde eu e cada pessoa do público passamos por lugares de encontros e desencontros. Celebrar isso é a grande motivação para mim. Amorosa é como me coloco nesse momento, feliz pelo que já conquistei e querendo dividir essa felicidade com as pessoas e suas histórias”, define Toller.
Cantora e compositora, Paula Toller construiu uma trajetória de 10 milhões de discos e DVDs com a banda Kid Abelha — um dos grupos musicais de maior sucesso nacional — e, a partir de seu trabalho solo, acumula seis discos de ouro, um de platina e um de diamante. O repertório em Amorosa é uma antologia desse percurso, sem deixar de fora canções como Nada Sei, Lágrimas e Chuva, Amanhã é 23 e Como Eu Quero. “São hits, hits e mais hits, homenagens, lançamentos mais recentes e um pouco de voz e violão onde toco lados B”, explica a artista.
As músicas são apresentadas agora sob direção musical e arranjos do produtor Liminha. Além dos vocais de Toller, o show conta com Gustavo Camardella (violão e vocal), Pedro Dias (baixo e vocal), Gê Fonseca (teclados e vocal), Adal Fonseca (bateria) e direção de cenários de Gringo Cardia. “Por ser uma celebração, convidei um time brilhante, gente com quem trabalho há muitos anos, que estava no início dessa chamada ‘época de ouro’ do rock nacional. Liminha na direção musical e Gringo Cardia na direção de arte. Atualizamos as canções para a essência delas, com violões bem charmosos e roqueiros. Em termos estéticos, eu queria mostrar o colorido da minha alma nesse momento, e as imagens de Genaro de Carvalho simplesmente traduzem isso”, exalta.



