Entre 2022 e julho de 2025, mais de 5,5 milhões de trabalhadores deixaram a CLT para virar PJ ou MEI — e 4,4 milhões optaram pelo MEI.
O MTE suspeita que parte dessas mudanças foi forçada por empresas para reduzir encargos, o que pode caracterizar pejotização fraudulenta. A prática preocupa o governo pela perda de arrecadação previdenciária, estimada em R$ 70 bilhões.
Por outro lado, pesquisas mostram que muitos profissionais fazem essa transição por vontade própria, buscando autonomia e flexibilidade. Hoje, 59% dos brasileiros afirmam preferir trabalhar por conta própria, enquanto 39% ainda optam pela CLT.
O governo deve reforçar a fiscalização para identificar fraudes e garantir a proteção dos direitos dos trabalhadores.



