Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participa da Reunião com as Lideranças dos Grupos de Engajamento do G20, em cerimônia no Palácio do Planalto. Brasília – DF.
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participa da Reunião com as Lideranças dos Grupos de Engajamento do G20, em cerimônia no Palácio do Planalto. Brasília – DF. – Foto: Ricardo Stuckert | PR
O policial federal Wladimir Matos Soares, envolvido com a trama golpista sobre uma tentativa de assassinato do presidente Lula (PT) e o seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), teria recebido informações sobre a segurança do chefe do Executivo eleito. O agente foi preso nesta terça-feira, 19, pela corporação, por meio da “Operação Contragolpe”.
“Assessor especial do gabinete pessoal do Presidente da República revelaram que o mencionado policial federal se inseriu no contexto de atuação da criminosa ao fornecer informações relativas à segurança do candidato eleito Luís Inácio Lula da Silva”, diz o comunicado.
A investigação aponta que o policial atua como “elemento auxiliar do núcleo vinculado à tentativa de golpe de Estado”. Já as mensagens do agente foi encaminhada para Sérgio Rocha Cordeiro, assessor da Presidência da República durante governo Bolsonaro (PL).
Sérgio é considerado como a “pessoa com vínculo imediato com pessoas relevantes em torno dos fatos apurados”. Entre os detalhes repassados estaria a presença de policiais de força tática na equipe de segurança.
“Desta forma, o investigado, aproveitando-se das atribuições inerentes o seu cargo no período entre a diplomação e posse do governo eleito, repassou informações relacionadas a estrutura de segurança do presidente Lula para pessoas próximas ao então presidente Jair Bolsonaro, aderindo de forma direta ao intento golpista”, informou a PF.