Aos 22 anos, Hemilly Pacheco, moradora do Sol Nascente, em Ceilândia, a cerca de 35 quilômetros da capital federal, carrega na voz a força de quem superou muitas barreiras. “Em que momento da minha vida meus direitos foram respeitados? Eu sinto que foi quando entrei na universidade pública pelas cotas. Ali, eu entendi o meu lugar e comecei a entender o desafio de ser uma mulher preta e LGBTQIAPN+ na faculdade. Hoje estou formada e pronta para novas etapas”, contou.
A história de Hemilly é parecida com a de vários outros jovens do Distrito Federal. Cerca de 120 deles passaram a integrar as quatro turmas do DF no projeto Jovens Defensores Populares. A iniciativa foi lançada no dia 13/6, na Fiocruz Brasília, com o objetivo de formar, em todo o país, mil jovens de regiões periféricas, faveladas, de comunidades tradicionais e de baixa renda, entre 18 e 29 anos, para atuar como defensores e defensoras de direitos humanos em seus territórios.



