A Prefeitura de Senhor do Bonfim está executando o primeiro Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) Quilombola da Bahia, uma iniciativa inédita que fortalece a agricultura familiar e promove a inclusão produtiva das comunidades quilombolas do município. O projeto é vinculado ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e tem como unidade executora a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Agropecuário (SEDAP).
Por meio da aquisição de alimentos produzidos por pequenos agricultores e agroindústrias familiares quilombolas, o programa contribui para a segurança alimentar de famílias em situação de vulnerabilidade e impulsiona a economia rural, gerando renda e valorizando os produtores locais. “essa é uma das ações que mais impulsiona a agricultura familiar em Senhor do Bonfim, ao incentivar a aquisição de alimentos de pequenos produtores e colaborando para a geração de renda no campo”, disse Ramires Lyra, técnico da SEDAP e um dos responsáveis pela execução do programa.
A comunidade quilombola de Tijuaçu tem se destacado no projeto, sendo contemplada diretamente. A parceria com o CRAS de Tijuaçu tem garantido a distribuição dos alimentos às famílias que mais precisam, ampliando o alcance social da ação.
O secretário de Desenvolvimento Agropecuário, Paulo Terra Nova, também ressaltou a importância da iniciativa. “O PAA Quilombola representa um avanço importante na valorização das comunidades tradicionais. A parceria com o CRAS de Tijuaçu tem sido essencial para que os alimentos cheguem com dignidade às famílias quilombolas, reforçando o papel social do programa e mostrando que políticas públicas eficazes se constroem com união e diálogo.”
Redistribuição da Meta Operacional
Houve uma adequação nos recursos do programa, que passaram a ser de R$ 49.946,89. Com essa mudança, o projeto será encerrado em breve, tendo o último ciclo de compras previsto para setembro de 2025. Mesmo com essa redução, a Prefeitura reafirma seu compromisso em valorizar a produção local, gerar renda no campo e apoiar as comunidades tradicionais com políticas públicas voltadas para inclusão e desenvolvimento.
–
Texto: Ascom PMSB
