A ministra enfatizou que a transformação em curso também muda a forma como a sociedade enxerga o Estado. “Nós viemos de um discurso forte contra o Estado brasileiro, como se ele fosse parte do problema, enquanto, na verdade, sabemos que o Estado que funciona é a solução de muitas coisas. A partir do CPNU1, percebemos que as pessoas voltaram a ter interesse em entrar para o Estado brasileiro. E estamos muito felizes com essa busca, acompanhando ansiosamente a entrada dos novos servidores”, comemorou.
As medidas de reestruturação de cargos fazem parte de uma agenda mais ampla de modernização, implementada desde janeiro de 2023, que combina ações legais e infralegais para alinhar a estrutura do serviço público às demandas atuais. Segundo a ministra, uma das frentes prioritárias é a revisão das funções que compõem a administração pública. O objetivo é substituir cargos que perderam relevância diante das mudanças sociais, tecnológicas e organizacionais. “A gente tinha cargos na administração pública que foram criados na década de 70 e que, hoje, já não fazem mais sentido. Temos feito várias medidas na área de gestão de pessoas, mas essa é bem emblemática, pois mostra a necessidade de transformar o Estado brasileiro para o século 21”, explicou Dweck .



