A decisão é do juiz do Trabalho André Luiz Marques Cunha Júnior, que negou o pedido do Ministério Público do Trabalho para suspender os equipamentos alegando o risco à integridade dos trabalhadores.
Os guindastes são utilizados no festival como parte fundamental da cenografia dos bois, e ajudam a movimentar grandes alegorias, estruturas que chegam a ter dezenas de metros de altura, e a içar artistas que fazem parte das encenações. O uso dos guindastes é indispensável para dar vida à grandiosidade e ao efeito visual das encenações no bumbódromo.
O magistrado levou em consideração pareceres técnicos apresentados pelos bois e validados pelo Corpo de Bombeiros do Amazonas, que não apontaram irregularidades e liberaram o uso, desde que cumpridos todos os requisitos de segurança.
Amazonas deve apresentar um relatório técnico e o Ministério Público do Trabalho deverá se manifestar , será realizada uma vistoria judicial no bumbódromo. Estarão presentes o juiz, um perito técnico, o Corpo de Bombeiros, representantes dos bois e do Ministério Público do Trabalho.
O laudo da inspeção poderá alterar o cenário. As agremiações devem arcar com os custos do perito e garantir a segurança de todos os envolvidos, incluindo o uso de equipamentos de proteção.



