Angioedema Hereditário: Uma doença rara que requer mais atenção

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OAngioedema Hereditário (AEH) é uma doença genética rara. Segundo Eli Mansur, representante do Grupo de Estudos Brasileiro em Angioedema Hereditário (Gebrae), um em cada 65 mil brasileiros tem a doença. O SUS só faz a triagem, mas não tem os exames laboratoriais para o diagnóstico Apesar da sua raridade, os atrasos no diagnóstico são alarmantes, muitas vezes devido à má interpretação dos sintomas.

Sintomas frequentemente confundidos:

Dores abdominais, confundidas com apendicite, levando a cirurgias desnecessárias.
Inchaço (edema), encarado como alergia.

Consequências do diagnóstico tardio:

Doença sub-reconhecida, subdiagnosticada e subtratada.

Aumento do sofrimento dos pacientes.

Perda de oportunidades de tratamento eficaz.

Sintomas do Angioedema Hereditário:

Episódios de inchaço (edema) em várias partes do corpo: mãos, pés, rosto e vias aéreas (risco de asfixia).

Crises de dor abdominal, náuseas e vômitos (inchaço na parede intestinal).

Causas do Angioedema Hereditário:

Defeito no gene que controla a proteína do sangue chamada inibidor de C1.

Inibidor C1 defeituoso não regula adequadamente as interações bioquímicas dos sistemas sanguíneos.