Apesar de 4 mil presos fugirem na “saidinha”, CNJ acha pouco

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) considerou baixo o percentual de detentos que se beneficiavam das saídas temporárias, as chamadas saidinhas, e não retornavam para as unidades prisionais. A conclusão consta em um estudo realizado pelo órgão para analisar os impactos da Lei 14.843/2024, que extinguiu praticamente todas as hipóteses de concessão do benefício.

De acordo com os dados levantados pelo CNJ, o percentual de pessoas que não retornaram às unidades prisionais após as saidinhas foi de 3,9% em 2021, e de 4,2% em 2022 e 2023. Em números absolutos, isso significa que, em 2021, 3.888 presos que foram contemplados com o benefício não voltaram para a prisão. Naquele ano, 99.702 detentos saíram temporariamente.