Fabricantes querem que Bolsonaro aproveite gosto por tubaína e zere alíquota

0
373

As indústrias de bebidas regionais querem que o presidente Jair Bolsonaro aproveite seu “gosto” por tubaína e zere os incentivos fiscais para concentrados na Zona Franca. O pedido aproveita declaração do chefe do Executivo, que disse já ter bebido muita tubaína com o desembargador Kássio Nunes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região e indicado à vaga do ministro Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal (STF).

Em nota à imprensa, a Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil reivindicou que o presidente não renove o Decreto 10;254/2020, que assegura alíquota de 8% para os concentrados de refrigerantes produzidos na Zona Franca de Manaus. A medida, publicada em fevereiro, dobrou a alíquota do IPI e tem validade até 30 de novembro. Se não for renovada, voltará a valer a alíquota de 4%.

“Pagaremos a tubaína para o presidente quando ele zerar alíquota dos concentrados de refrigerantes produzidos na Zona Franca de Manaus”, afirmou o presidente da Afebras, Fernando Rodrigues de Bairros, que defende a não renovação do decreto para equilibrar o setor.