Ministro vê atos ‘anômalos’ de Hardt e até enquadramento por peculato e prevaricação

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Para fundamentar o afastamento imediato da juíza Gabriela Hardt – ex-substituta de Sérgio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, berço da Operação Lava Jato -, o ministro Luís Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça, elencou as condutas a ela atribuídas na ‘gestão caótica de valores provenientes de acordos de colaboração e de leniência’. A juíza informou que não vai se manifestar sobre a decisão de Salomão.

O ministro suscita o enquadramento da magistrada por uma série de crimes. O que mais pesa sobre a magistrada, no entendimento do ministro, é a homologação do polêmico acordo cível entre a Petrobrás e a força-tarefa da Lava Jato: a proposta de criação de uma fundação com multa de R$ 2,5 bilhões paga pela petrolífera nos Estados Unidos. O acordo foi barrado pelo Supremo Tribunal Federal.